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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O sumiço de Ana.

O sumiço de Ana

Uma noite, Ana, a irmã do Pequeno Vampiro, aparece na casa de Anton com uma mala antiga e empoeirada e diz:

- Anton, preciso de uma ajuda sua.

- O que?

- Lembra quando Rüdiger veio morar no seu porão?

- Sim... – responde – por quê?

- Preciso da mesma ajuda!

- Você também foi expulsa da cripta?

- Não, é que a Tia Dorotéia anda brigando muito comigo

- Ah. E você quer ficar no meu porão, certo?

- É... Posso?

- Pode, mas é muito perigoso.

Ana ignora o fato de ser perigoso e vai descendo a escadinha do porão. Anton berra quando a menina está quase abrindo a porta:

- Ana! A minha mãe está aí dentro! Não entra agora!!!

Tarde demais, quando Anton olha Ana já abriu a porta, mas quando vê a mãe do menino, a fecha rapidamente.

- Entra no guarda roupa com sua mala, rápido!! – diz Anton para Ana.

Exatamente na hora que a garota fecha o guarda roupa, a mãe de Anton chega dizendo:

- Anton, você não ouviu a porta do porão batendo?

- Não... – mente.

- Ah, então foi impressão minha.

Dizendo isto, a mãe de Anton vai embora, desconfiada.

- Pronto, Ana, pode sair daí.

Ana ouviu e saiu.

- Ainda bem, estava ficando sufocada.

- Agora pode ir para o porão.

- Tá, mas ante me empresta um livro? – pergunta a vampira.

- Claro.

Ana vai até a estante, pega “Drácula”, agradece e vai embora com sua mala.

Enquanto isso, na cripta, Rüdiger pergunta, preocupado:

- Cadê a Ana???

- Não sei... – respondem Tia Dorotéia e Lumpi.

- Precisamos achar ela!!! – exclama o pequeno vampiro

Voltando a casa de Anton, Ana está procurando algum lugar para ficar no porão, mas de repente alguém abre a porta e ela entra em embaixo da mesa e põe a mala em sua frente. Quem está entrando é o pai de Anton e quando vê a mala velha e empoeirada, fala:

- Hum, acho que nunca vi essa mala... Antooooooon!!! Veeeeeeeeeeeeeem cááááááááá!!!!

O menino sai correndo e finalmente chega ao porão.

- O que foi, pai?

- Esta mala é sua?

Anton não sabia o que responder, mas tratou de inventar uma desculpa esfarrapada.

- É... O meu amigo me emprestou...

- E o que tem nela?

- Aaah... Livros!

- Ah tá. Só para saber.

- Era só isso?

- Sim.

- Então tá. Tchau.

- Tchau.

O pai de Anton pega um livro e depois sai. Ana fica aliviada.

Na cripta, Rüdiger, Dorotéia e Lumpi começam a bolar um “plano” para achar a caçula (Ana). O plano era assim: Rüdiger perguntava para as pessoas conhecidas de Ana enquanto Dorotéia e Lumpi procuravam em lugares que ela pode estar.

- Huum... – diz o Pequeno Vampiro – Mas quem a Ana pode conhecer?

- Isso é com você – diz Tia Dorotéia.

- Ai, ai... – fala Rüdiger.

- E, aliás, onde ela pode estar? – Pergunta Lumpi.

- Ela pode estar na... – Disse Tia Dorotéia.

- Na?? – Perguntam Rüdiger e Lumpi.

- Tá bom, tá bom, eu não sei! – Fala Tia Dorotéia – Mas... Aonde?

- Nós não sabemos! – Dizem em coro Lumpi e Rüdiger.

E seguem discutindo (ou brigando) por causa do plano.

Na casa de Anton, depois do pai sair, Anton volta correndo para o porão para ver como Ana está.

- Ana?

- Oi.

- Você está bem?

- Estou bem, só que com um pouco de medo...

- Eu não disse que era perigoso?

- Disse...

- Então!

- Mas eu não quero voltar para a cripta.

- Então fique. Mas já vou avisando: cuidado! – Avisa Anton.

Depois de o garoto avisar a vampira, ele vai embora.

Na cripta, Rüdiger fica pensando quem Ana pode conhecer e até fez uma lista assim:

1 – Anton.

2 – Prima Verônica (está na Transilvânia).

3 – Olga (não sei onde ela está...).

- Ah, chega dessa lista boba! – Exclama o Pequeno Vampiro depois de passar da terceira pessoa – Isso não vai servir para nada mesmo!

Tia Dorotéia começou indo á um parque onde Ana costumava ir (pela raiva dela) ver as crianças brincarem a noite. Quando ela chegou lá (23 horas e 33 minutos) só tinha duas crianças brincando. Nenhum sinal de Ana, mas já que estava com fome resolveu atacar as duas crianças.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Grita ela atacando.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Gritam as crianças com medo.

E não sobrou nenhuma gota de sangue...

Lumpi, que não conhecia muito a irmã, foi á um beco escuro, onde costuma ir com os amigos “jantar”. Mas lá não estava Ana. Aliás, lá não tinha ninguém e o portão estava fechado e emperrado. E de repente começou a chover. Em outras palavras ele estava preso e eram 5 horas e 59 minutos, ou seja daqui a pouco ia amanhecer.

Como o previsto, o Sol nasceu as 6 horas e 15 minutos e o Lumpi... Ai, ai... Morreu...

Na casa de Anton, ás coisas iam bem. Ele já havia feito o dever de casa daquele dia e estava à espera de um filme de terror (sobre vampiros, é claro).

Ana já tinha achado um lugar para se esconder no porão (atrás de uma estante – armário).

Rüdiger resolveu visitar Anton a noite para perguntar se ele tinha visto Ana.

- Anton você viu a Ana?

- Nã – não – Mente Anton

- Sério?

- Sim

- É que ela sumiu...

- Nossa! Que pena!

- É...

- E o que você vai fazer?

- Não sei. A Tia Dorotéia e o Lumpi estão procurando comigo. – Diz Rüdiger que ainda não sabia da morte do irmão.

- Ah.

- Jura que você não sabe?

- Juro. Você não confia em mim?

- Confio. Mas, se souber de alguma coisa me fala, tá?

- Tá.

- Então eu vou embora. Volto amanhã.

- Ok. Tchau. – Se despede Anton

-Tchau. Até amanhã.

- Até!

Quando Rüdiger sai voando, Ana entra:

- Oi...

- Oi...

- Eu ouvi o que você falou. Obrigada!

- Tudo bem.

- Então tá. Era só para agradecer. Tchau Anton – Despede – se Ana.

- Tchau Ana.

Depois disso Ana volta para o porão.

Na cripta, quando Rüdiger chega, Tia Dorotéia está chorando em baldes e seus pais também. Ele para pra perguntar que tragédia aconteceu:

- O que aconteceu?

- O Lumpi... Ele... – Diz a mãe do vampiro.

- É... Ele... Quer dizer... – Diz o pai.

- Ele... Morreu! – Fala muito triste Tia Dorotéia.

- Nossa! Que horror! – Exclama triste Rüdiger.

- Pois é... Snif, snif... Meu filhinho! – Choraminga a mãe do Pequeno Vampiro. – Ana sumiu, Lumpi morreu, buáááá!

E passaram a tarde toda comentando a trágica morte de Lumpi.

Na noite do dia seguinte, Anton assiste na televisão a um filme de terror em que um vampiro morre vendo a luz do Sol, quando Rüdiger chega.

- Anton!

- O que foi?

- Você não acredita!

- Não acredito o que?

- O Lumpi... Ele morreu!

- Nossa! Que horror, Rüdiger!

- Eu sei! E o pior: ainda não achamos a Ana!

- Caramba!

- O que você faria no meu lugar, Anton?

- Não sei.

- Ah! E você também não sabe de nada! – Diz o vampiro indiguinado.

- Sei sim, mas não o que você quer saber.

- Tá bom então! Tchau!

- Tchau Rüdiger!

E o vampiro sai voando estressado.

No dia seguinte... Opa! Quer dizer, na noite seguinte, Dorotéia vai saindo para procurar Ana e o guarda do cemitério acaba vendo ela e enfiando uma luz forte em seus olhos. Aí, depois disto, ela acaba batendo as botas.

Na cripta, Rüdiger é o primeiro, a saber da morte e vai direto para a casa de Anton, contar o muito trágico acontecimento.

- Oi... – Fala Rüdiger desanimado.

- Oi. O que aconteceu?

- A Tia Dorotéia bateu as botas.

- Nossa! Que horror!

- É, eu sei. – Diz o vampiro – Bom, era só para avisar. Agora vou voltar para cripta contar pro meu pai.

- Ele ainda não sabe?

- Não.

- Então tá, tchau Anton.

- Tchau. – Fala Anton.

Quando o vampiro sai voando, Anton vai correndo para o porão avisar a Ana sobre as duas mortes.

- Ana! – Fala Anton chegando – A Tia Dorotéia e o Lumpi morreram!

- Nossa, que pena! Mas já que a Tia Dorotéia morreu, meus problemas acabaram. Tchau Anton, eu vou embora. Beijos.

- Tchau Ana...

E Ana volta para a cripta e todos ficam felizes.

Fim!

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